Incêndio apagados por máquinas? Na China, uma tecnologia em teste usa drones com potentes jatos de água para apagar o fogo. No país asiático, o mesmo equipamento já foi usado para levar coletes e cordas durante um resgate numa enchente.
Em outros países, como no Brasil, os drones carregam boias para salvar banhistas em apuros. Até mesmo aqueles mais comuns, usados só para filmagens, ajudam equipes de resgate, como se fossem “os olhos do comandante das operações”. A frase é do capitão André Elias, porta-voz do Corpo de Bombeiros de São Paulo.
Em São Paulo, os drones começaram a ser utilizados pelos bombeiros há oito anos. Hoje, são importantes aliados para atendimento de incêndios de grandes proporções e operações de busca e salvamento.
Num incêndio florestal ou num parque, dá para saber o percurso do fogo sem colocar bombeiros em risco. O drone também faz inspeção visual em prédios que podem cair.
Você consegue ter uma dimensão muito melhor do que está acontecendo e planejar uma ação de combate (Roberto Moraes, bombeiro)
Câmeras térmicas são capazes de localizar pessoas perdidas na mata ou no leito de um rio, por exemplo.
Em deslizamentos, a imagem de cima ajuda a entender como a terra se movimentou, informação útil para calcular onde estão possíveis sobreviventes.
“A gente consegue, de uma maneira mais rápida e eficiente, posicionar viaturas, deslocar equipes, deslocar homens a pontos mais estratégicos, fazendo que essa ocorrência seja solucionada num tempo menor”, disse o capitão Elias.