Fabricante brasileira de aviões, a Embraer está apostando em um novo veículo: um tipo de carro elétrico voador.
Veículos voadores, parecido com os dos filmes e desenhos animados, estão mais perto de virar realidade.
Os protótipos em desenvolvimento têm tecnologia parecida com a dos drones. Mais fácil de pilotar que um helicóptero.
E a brasileira Embraer largou na frente. Recebeu uma proposta bilionária de fusão com uma companhia americana, interessada na unidade que desenvolve um eVTOL (veículo elétrico de pouso e decolagem vertical, na tradução).
Só os rumores já fizeram as ações da empresa valorizarem 25% em um mês. A ideia é que os primeiros modelos sejam usados para taxi aéreo, com pilotos, e posteriormente se tornem totalmente autônomos.
O valor de cada um está estimado em US$ 600 mil dólares (cerca de R$ 3 milhões). Mas ainda há muitas questões de segurança a serem resolvidas.
"Não é porque a gente tá chamando de um carro voador que os cuidados não tem que ser os mesmos para qualquer tipo de aeronave. A indústria já está bem madura para não permitir que certos excessos sejam cometidos durante o processo de desenvolvimento agora tudo que é novo envolve riscos”, analisou Ondino Dutra, presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas.
Se você tá achando tudo isso a maior viagem, saiba que a Embraer já recebeu pedidos para entregar 250 eVTOLs até 2026. A única coisa que não vai acontecer é o carro voador se transformar em uma maleta, como nos Jetsons. Pelo menos por enquanto.