Empresário comemoram corte nos juros e falam em elevar investimentos

A queda de juros é uma das principais demandas de empresários de diferentes setores

Por Filipe Peixoto

A decisão era esperada com ansiedade por diversos setores da economia, que agora veem mais chances de crescer com a tendência de crédito mais barato.

Alívio não só para o bolso do consumidor, mas também para o balanço financeiro das empresas. O crédito é o motor que ajuda os negócios a crescer e superar dificuldades, por isso é bem-vinda a redução de 0,50 ponto percentual na taxa básica, a Selic.

A queda de juros é uma das principais demandas de empresários de diferentes setores. Por um lado, estimula as vendas, por outro, deixa o crédito mais barato para investir na ampliação e modernização dos negócios.

A possibilidade de crescimento nas vendas pode fazer com que as empresas aumentem as contratações nos próximos meses. 

“A gente fala em ter novas iniciativas dentro da empresa. A gente fala em novas estruturas, em novos produtos. Em novos times. Assim que a gente for observando os sinais e for entendendo o ritmo de como a economia vai caminhar, a gente vai promover os investimentos na mesma magnitude”, disse o CEO da Fintech Magalu, Carlos Mauad.

Em nota, A Confederação Nacional do Comércio afirma que a redução vai ajudar os lojistas e aliviar o orçamento de famílias e empresas endividadas.

Para o Instituto Para Desenvolvimento do Varejo, a decisão do Copom cria um contexto favorável para aumentar a confiança do consumidor e reduzir juros praticados no mercado.

A Confederação Nacional da Indústria considerou "acertada" a decisão de reduzir a taxa básica em meio ponto, e disse que espera novos e mais intensos cortes na Selic nas próximas reuniões.

Para o economista-chefe da Austin Ratin, Alex Agostini, essa redução é apenas o começo.

“Essa mudança agora é muito mais para preparar o terreno, retomando a confiança desses agentes econômicos, para ali na frente a gente ter uma situação econômica melhor, de emprego, de renda e naturalmente de consumo”, disse.

Mais notícias

Carregar mais