Depois de uma série de testes positivos, empresas da Inglaterra vão adotar a semana de trabalho de quatro dias.
A experiência de seis meses teve a participação de mais de três mil funcionários de 71 empresas britânicas de diferentes segmentos. Os testes foram conduzidos pelas universidades de Oxford, Cambridge e Boston.
92% dessas companhias decidiram continuar com a jornada de trabalho de quatro dias sem redução salarial. O estudo mostrou que o rendimento não caiu - em alguns casos, até melhorou. Além disso, o bem-estar dos funcionários disparou.
Os sintomas de burnout diminuíram em 71% das pessoas que participaram dos estudos e 54% acharam mais fácil conciliar vida pessoal e profissional.
Já 39% se sentiram menos estressados e 15% disseram que nenhum dinheiro é suficiente para que aceitem voltar ao expediente de cinco dias.
No entanto, o relatório apontou que em empresas com cultura conservadora a redução de 40 para 32 horas trabalhadas não funcionou. É que para dar certo, é preciso se adaptar.
Em breve, outros países também vão adotar o teste dos quatro dias. No Brasil, empresas poderão testar esse modelo no segundo semestre. Mas existem algumas restrições, por exemplo em serviços considerados essenciais.