Jornal da Band

Estudo aponta que chikungunya pode aumentar em até oito vezes o risco de morte

Pesquisa da Fiocruz aponta que a doença pode ser letal mesmo três meses depois do início dos sintomas

Por Ramon Ferraz

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Chikungunya também é transmitida pelo mosquito aedes aegypti
Reuters

Enquanto a dengue não para de fazer vítimas em todo o país, outra doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti avança.

Um estudo da Fiocruz aponta que a chikungunya pode aumentar em até oito vezes o risco de morte, mesmo três meses depois do início dos sintomas.

"Essa mortalidade teve associação com a presença de diabetes, doenças no coração, doenças cerebrovasculares, o que sugere que pessoas que já têm esse tipo de problema precisam manter uma vigilância maior”, explica a pesquisadora viviane Boaventura

Nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, os casos da doença mais que dobraram em comparação ao mesmo período do ano passado. O maior número de infectados é em Minas Gerais: mais de 22 mil pessoas.

Entre os sintomas estão dor de cabeça, dor atrás dos olhos, calafrios, náusea e diarreia. Em casos mais graves, pode levar a uma paralisia temporária e até a morte.

A primeira vacina contra a chikungunya foi aprovada nos Estados Unidos, no final do ano passado, mas ainda não foi licenciada no Brasil. Além disso, não existem antivirais específicos.

Na Bahia, a Chikungunya teve queda de mais de 60%. Drones usados pelos bombeiros ajudam a localizar os focos do mosquito.

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