Cientistas da Universidade de Oxford, nos Estados Unidos, descobriram 618 proteínas que são associadas com 19 tipos de câncer, entre eles pulmão, mama e intestino. Foi um vasto estudo que analisou 44 mil amostras sanguíneas.
Os pesquisadores analisaram as proteínas presentes em cada pessoa e fizeram comparações. Em alguns casos, eles puderam prever que o câncer iria aparecer com 7 anos de antecedência. A constatação é que a proteína pode ser um dos primeiros sinais de que algo está errado.
O estudo tem 2 objetivos principais: iniciar o tratamento o quanto antes, o que aumenta a chance de recuperação do paciente e pavimentar o caminho para se encontrar formas de prevenir que a doença sequer se manifeste.
O próximo passo é descobrir quais drogas podem ser usadas para atacar as proteínas associadas ao câncer e descobrir terapias ou vacinas que podem ser capazes de prevenir que a doença apareça. Por ano, cerca de 10 milhões de pessoas morrem no mundo por conta de algum tipo de câncer e são ainda quase 20 milhões de novos diagnósticos.