O governo brasileiro pediu a extradição do megatraficante e ex-major da PM, Sérgio Roberto de Carvalho, que está preso na Europa. Mas a Espanha reabriu uma investigação e também pode pedir para que ele seja levado para lá.
Por anos, o megatraficante brasileiro usou sua fortuna para enganar as autoridades pelo mundo. Preso desde junho na Hungria, o ex-major da PM deve ter seu futuro decidido em poucas semanas.
O governo brasileiro pediu a sua extradição. Por aqui, ele tem condenação de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Mas a justiça espanhola reabriu uma investigação por causa de uma farsa que impediu que ele fosse punido. Sete pessoas teriam ajudado no plano também terão que se defender diante do tribunal.
Usando o nome falso de um surinamês, Carvalho foi preso em 2018 pelo tráfico de 1,7 tonelada de cocaína. Ele chegou a pagar fiança e sumiu. Logo depois forjou a própria morte com um atestado de óbito assinado pelo médico espanhol Pedro Martins Martos.
Além do médico, a nova investigação atinge um amigo do traficante que assinou como testemunha da morte, dois funcionários da funerária e outros três do crematório da cidade turística de Marbella, onde o ex-major viveu.