Maioria dos bancos não volta ao horário normal após flexibilização

Desde março do ano passado, as agências alteraram o horário para atendimento ao público por conta da pandemia

Luciano Dias, do Jornal da Band

Comércio, bares e até casas noturnas voltaram ao normal após regras de flexibilização da pandemia. Mas a maioria dos bancos mantêm horário reduzido das agências.

Quem precisa ir ao banco já sabe, tem que ter paciência e planejamento. Elberth Celeguini levou até um banquinho para esperar na agência.

“Estou respondendo meus clientes pelo WhatsApp para não deixar ninguém sem resposta. Mas é complicado essa espera”, lamenta o agente de viagens.

Desde março do ano passado, as agências alteraram o horário ao público, que era das 10h às 16h, para atendimento presencial entre 9h e 14h. A medida foi tomada por causa da pandemia de Covid-19.

Agora, mesmo com a flexibilização em diferentes setores, a maioria dos bancos continua com horário reduzido. A medida dificulta quem precisa ir à agência.

“Deveria continuar até as 4 horas para o pessoal poder resolver os seus problemas”, pediu o artista plástico Eduardo Dias.

Segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), o horário reduzido pode valer até que sejam definidas novas regras para o setor.

Em Belo Horizonte, o sindicato dos bancários tem negociado com a Febraban e outras entidades para manter o atendimento como está. Eles defendem que o antigo horário pode colocar funcionários em risco.

A Caixa é um dos bancos que tem funcionamento diferenciado em razão do pagamento do auxílio emergencial. 

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