Comércio, bares e até casas noturnas voltaram ao normal após regras de flexibilização da pandemia. Mas a maioria dos bancos mantêm horário reduzido das agências.
Quem precisa ir ao banco já sabe, tem que ter paciência e planejamento. Elberth Celeguini levou até um banquinho para esperar na agência.
“Estou respondendo meus clientes pelo WhatsApp para não deixar ninguém sem resposta. Mas é complicado essa espera”, lamenta o agente de viagens.
Desde março do ano passado, as agências alteraram o horário ao público, que era das 10h às 16h, para atendimento presencial entre 9h e 14h. A medida foi tomada por causa da pandemia de Covid-19.
Agora, mesmo com a flexibilização em diferentes setores, a maioria dos bancos continua com horário reduzido. A medida dificulta quem precisa ir à agência.
“Deveria continuar até as 4 horas para o pessoal poder resolver os seus problemas”, pediu o artista plástico Eduardo Dias.
Segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), o horário reduzido pode valer até que sejam definidas novas regras para o setor.
Em Belo Horizonte, o sindicato dos bancários tem negociado com a Febraban e outras entidades para manter o atendimento como está. Eles defendem que o antigo horário pode colocar funcionários em risco.
A Caixa é um dos bancos que tem funcionamento diferenciado em razão do pagamento do auxílio emergencial.