Uma megaoperação com 500 militares e 22 helicópteros colocou fim a caçada que durou sete anos. O fugitivo era um dos narcotraficantes mais procurados do mundo: o colombiano Dairo Antonio Úsuga, conhecido como "Otoniel" foi preso em uma área de mata na fronteira da Colômbia com o Panamá, no último sábado.
“Este foi o maior golpe contra o tráfico de drogas na Colômbia neste século. Um golpe comparável à queda de Pablo Escobar nos anos 90”, disse o presidente colombiano Iván Duque ao anunciar a prisão no último sábado (23).
Chefão da maior facção criminosa da Colômbia, conhecida como "Clã do Golfo", Otoniel é acusado de enviar toneladas de cocaína para os Estados Unidos. Por isso, o governo americano pede a extradição do traficante, assim como aconteceu com o mexicano Joaquín Guzmán, o" El Chapo", há quase 5 anos.
Também no fim de semana, o governo do Paraguai expulsou cinco criminosos brasileiros ligados ao PCC, presos horas antes, na fronteira com o Brasil. A quadrilha detida com um arsenal foi entregue às autoridades brasileiras. Com os bandidos foram apreendidos três fuzis, uma pistola, carregadores, munições, rádios de comunicação, celulares e dinheiro.
Tanto o PCC quanto o Clã do Golfo são organizações bem estruturadas, com grande poder financeiro e um número elevado de integrantes e armas. Por isso, as facções têm facilidade para designar novos líderes nas ruas.
As autoridades continuam investindo em inteligência para tentar frear o avanço do crime organizado na América do Sul.
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