Operação da Policia Civil do Rio prende agentes de segurança corruptos

Agentes públicos, cinco agentes penitenciários, além de dois PMs são suspeitos de ligação com maior milícia do RJ

Por Marcus Sadok

Operação da policia civil do Rio prende agentes de segurança corruptos Reprodução
Operação da policia civil do Rio prende agentes de segurança corruptos
Reprodução

Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro apreendeu armas de fogo, facões joias, um carro e R$ 5 mil em espécie da casa de um policial militar investigado.

Agentes públicos, cinco agentes penitenciários, além de dos policiais militares foram levados para a Cidade da Polícia, no Jacarezinho, na zona norte da capital fluminense. No total, foram expedidos 10 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão.

Entre os alvos de busca está a delegada Ana Lúcia da Costa Barros, esposa de um dos agentes penitenciários. Ela teria entrado no banco de dados interno da corporação para ter acesso a informações sigilosas de inquéritos contra milicianos.

As investigações apontam que os agentes públicos têm ligação direta com a maior milícia do Rio, repassando informações privilegiadas, principalmente de operações contra grupos rivais. Há também a suspeita de que os policiais chegaram a deslocar milicianos com escolta das próprias viaturas da corporação.

A investigação começou em abril do ano passado, na casa de Francisco Anderson da Silva Costa, o Garça. Segundo a polícia, ele era responsável pela gestão dos valores da quadrilha e um dos principais homens de confiança de Wellington da Silva Braga, o Ecko, morto em junho do ano passado. Hoje, o grupo paramilitar é comandado pelo irmão dele, Luiz Antônio da Silva Braga, o 'Zinho', ainda foragido. 

Zinho seria o "homem de cima" citado em conversas dos agentes públicos alvos da operação. Os recursos milionários da quadrilha têm como origem vários crimes e ajudam a montar o que os presos chamam em conversas privadas de um "exército" que beneficie a quadrilha.

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