A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu nesta quinta-feira (6) uma quadrilha responsável pelo chamado “golpe do motoboy”. Nesse tipo de crime, bandidos entram em contato com as pessoas, pedem o cartão de crédito delas, buscam e praticam as fraudes.
A organização criminosa comandada por Felipe Boloni Alves Rosa, o Boy, chegou a lucrar R$ 6 milhões e fez mais de 300 vítimas com o golpe.
Boy foi preso em uma mansão na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. O aluguel do imóvel custa em torno de R$ 20 mil.
A polícia apreendeu itens de luxo, como uma moto elétrica e um carro elétrico avaliado em cerca de R$ 700 mil.
Os integrantes usavam um programa de computador para simular um atendimento bancário e obter os dados das vítimas. Eles ainda induziam os clientes a entregar os cartões - a maior parte das vítimas é de adultos com mais idade e idosos.
A quadrilha tinha apoio da maior facção criminosa do Rio de Janeiro, que recebia parte dos lucros. Boy era o responsável pela operacionalização do esquema e fazia desde o pagamento de despesas até o controle de horários.
Ele já havia sido preso pelo menos outras duas vezes em São Paulo, estado de origem, por estelionato, lavagem de dinheiro e associação ao tráfico de drogas.