Quatro são presos por suspeita de envolvimento em morte de barqueiro na Billings

Inicialmente, o caso foi tratado como acidente, mas, depois que o corpo foi encontrado, um laudo apontou morte por asfixia mecânica

Da redação, com Jornal da Band

Quatro são presos por suspeita de envolvimento em morte de barqueiro na Billings Reprodução
Quatro são presos por suspeita de envolvimento em morte de barqueiro na Billings
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Quatro pessoas foram presas suspeitas de envolvimento na morte do barqueiro Adolfo Souza Duarte, que tinha desaparecido na represa Billings em São Paulo no início do mês.

Inicialmente, o caso foi tratado como acidente, mas, depois que o corpo foi encontrado, um laudo apontou morte por asfixia mecânica. Ele coordenava um ONG de defesa do meio ambiente.

Os detidos - que contrataram um passeio de barco - dizem que a vítima caiu na água acidentalmente.  

Desaparecimento

Adolfo Souza Duarte desapareceu na noite do dia 1º de agosto. ele levou dois casais para o passeio. De acordo com os passageiros, o grupo de amigos passou a noite no bar e o barqueiro ofereceu um passeio de barco por R$ 55. Ele colocou coletes salva vidas apenas nas mulheres, mas disse que elas poderiam tirar no meio do passeio.

O passeio durou 30 minutos e quando estavam voltando, aproximadamente 20 metros da margem, o barco sofreu um balanço forte.

O barqueiro e uma mulher, que estavam na parte de trás do barco, caíram na água. Um dos passageiros assumiu o volante do barco e deu a volta para socorrer as pessoas.

Os passageiros jogaram uma boia na água e socorreram a mulher. Depois de cair na água, o barqueiro não foi mais visto.

Ao voltarem à margem, os passageiros pediram ajuda e relataram terem sido agredidos por populares e frequentadores de um bar, sendo acusados de terem matado o barqueiro.

O celular da mulher que caiu na água foi tomado por um dos populares, que não devolveu.

Um sócio de Adolfo disse que a vítima era habilitada para conduzir a embarcação e que a parte de trás do barco estava danificada depois do passeio.

O rastreador do barco mostrou que foi feito o trajeto normal e que o barco foi ligado às 19h16 e desligado quase 1 hora depois, às 20h12. Mas o barco ficou parado no mesmo lugar de forma incomum, antes de voltar para a margem.

A família do barqueiro suspeita da versão das testemunhas. “Ele é habilitado pela marinha, sabe nadar, conhece muito bem o barco”, disse Uiara Souza, mulher de Adolfo.

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