Seca histórica no Amazonas fez vila sumir do mapa após desabamento de barranco

Seca também foi responsável pela morte de mais de 100 botos e toneladas de peixes por conta da temperatura dos rios, que chegou a 39ºC

Da redação

Das 62 cidades do Amazonas, 60 sofrem com a seca. No interior do estado, um desabamento sumiu com uma vila inteira e duas pessoas morreram. Em trechos do Rio Amazonas, a navegação ficou comprometida. A estiagem prejudica o trabalho de agricultores na Região Metropolitana de Manaus. 

Com o período de seca, o solo fica rachado. Numa plantação de maxixe visitada pelo Jornal da Band, foi possível ver que a safra está comprometida devido à seca de um rio que irriga a produção destinada à capital Manaus.

Caso o rio seque, fica difícil na criação de frango, boi também (produtor rural Emanoel Monteiro)

Mais de 100 botos e toneladas de peixes morreram por conta da temperatura dos rios, que chegou a 39ºC. No estado, 21 cidades já decretaram situação de emergência e sofrem com a falta de comida e água potável.

Com o período de estiagem, aparece outro fenômeno, o das “terras caídas”. Na cidade de Beruri, a 173 km de Manaus, uma vila sumiu do mapa após o desabamento de um barranco. Duas mortes foram confirmadas, uma adolescente, de 16 anos, e o irmão dela, de 7.

Em Manaus, a seca severa fez a prefeitura interditar a praia da Ponta Negra, principal balneário da capital. O nível dos rios está bem próximo da seca história registrada em 2010.

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