Jornal da Band

Sinal 5G chega às capitais, mas a maioria das pessoas ainda não tem acesso

Nova tecnologia vai exigir investimentos para o consumidor

Da redação

Nas ruas, o sinal que prevalece ainda é o 4G. Para acessar o novo serviço do 5G, é preciso que o celular seja compatível. Ou seja, a internet mais rápida vai ter um peso a mais no bolso do consumidor. “Agora é economizar as moedas para a gente conseguir comprar um aparelho novo de qualidade” diz Iago Câmara, gestor público. 

Em alguns casos, não basta mudar o aparelho. É o que aconteceu com a maria. Ela comprou um celular novo há três meses, achando que já teria o 5G. Mas descobriu que vai ser preciso trocar também o chip.

Ela fez um teste, ao lado de uma especialista em tecnologia, para checar a velocidade do serviço. Como vimos aqui, a velocidade bateu 60 mb por segundo. 

“No 5G, essa velocidade certamente seria acima de 1000. Então, seu celular é compatível pelo modelo pelo o que estou vendo, mas você tem que ir até a operadora trocar o seu chip para ter acesso a essa rede acima de 1000, como comentamos agora” afirmou Orlan Silva, especialista em tecnologia. 

Segundo a Anatel, o sinal 5g em Brasília já foi ativado pelas três operadoras nacionais de telefonia. Em alguns pontos da cidade, o sinal é mais forte do que em outras regiões porque as empresas ainda estão no processo de instalação das antenas. 

Mas tudo tem que ficar pronto e com serviço pleno até 29 de setembro, prazo limite definido no edital de licitação.

A equipe do Jornal da Band fez um teste numa loja de telefonia celular. O 5g apareceu na tela do aparelho. Na marcação do aplicativo, a velocidade alcançada passou de 23o megas. Já no aparelho ao lado, com 4G, o resultado foi bem menor: 0,41mb. Numa outra tentativa, o 5G bateu em mais de 400 megas. 

Como as operadoras ainda estão dentro do prazo de instalação dos equipamentos de transmissão, a Anatel só vai começar a fiscalizar a qualidade do serviço após esse período.

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