O Tribunal de Contas do Rio de Janeiro aprovou, nesta sexta-feira (5) uma auditoria especial para investigar as denúncias de funcionários fantasmas no estado.
Gabriel Lopes foi exonerado da presidência da Fundação Ceperj em uma edição extra do Diário Oficial na noite desta quinta-feira (5). A decisão do governador Claudio Castro foi em meio às denúncias sobre corrupção e falta de transparência na contratação de funcionários. O Ceperj faz pesquisas para o estado e passou a contratar mão de obra em projetos de outras secretarias.
Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, mais de 27 mil funcionários fazem parte de uma folha de pagamento secreta e mais de sete mil deles entraram na instituição do dia 2 de julho, período marcado por diversas restrições na legislação eleitoral. A suspeita da promotoria é que os servidores tenham sido contratados após indicações políticas e que alguns sejam funcionários fantasmas.
Depois da repercussão do caso, a Justiça determinou a suspensão dos pagamentos e também da contratação de novos funcionários para o Ceperj. Segundo a decisão, outras admissões só poderão ser feitas com a apresentação de um plano de trabalho e com todos os dados dos contratados.