Troca na presidência da Caixa abre mais espaço para o centrão no governo Lula

A troca no comando da Caixa Econômica Federal era uma das demandas para o aumento da participação dos partidos do centrão no governo Lula

Por Túlio Amâncio

Troca na presidência da Caixa abre mais espaço para o centrão no governo Lula
Luiz Inácio Lula da Silva
REUTERS/Adriano Machado/File Photo

A troca no comando da Caixa Econômica Federal era uma das demandas para o aumento da participação dos partidos do centrão no governo Lula. Na outra ponta isso deve garantir votos em projetos de interesse do governo. 

Nesta quarta-feira (25), Lula recebeu a presidente da Caixa, que ele empossou em janeiro e avisou que ela sai para acomodar um indicado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira. Trata-se do economista Carlos Antonio Vieira Fernandes, funcionário de carreira da Caixa, que já ocupou cargos políticos e foi número dois nos ministérios das Cidades e da Integração Nacional no governo Dilma Rousseff. A caixa tem 12 vice-presidências que devem ser divididas entre os partidos do centrão.

Logo depois do anúncio pelo Planalto, Arthur Lira pautou o projeto que muda a tributação dos fundos exclusivos no Brasil e os investimentos de brasileiros no exterior, chamados de offshore. A expectativa do governo é arrecadar R$ 20 bilhões no ano que vem. 

Os fundos exclusivos, que atualmente pagam impostos sobre o rendimento só no resgate, passam a ser tributados de seis em seis meses, um regime chamado de "come-cotas". 

Os fundos offshore também terão tributação sobre os rendimentos. As alíquotas ainda estão sendo definidas.

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