A Justiça do Rio de Janeiro autorizou seis funcionários públicos acusados de dar regalias ao ex-governador Sérgio Cabral na prisão a voltarem ao trabalho. Eles foram afastados em 2018, após denúncia do Ministério Público. Os servidores ficam proibidos de exercer cargos de chefia e assessoramento e funções de confiança.
Entre os acusados estão o ex-secretário de Estado de Administração Penitenciária Erir Ribeiro Costa Filho e os então diretores da Penitenciária Pedrolino Werling de Oliveira, Alex Lima de Carvalho, e da Cadeia Pública José Frederico Marques, Fabio Ferraz Sodré. Os salários dos servidores não foram suspensos durante o processo.
Na época da denúncia, Cabral chegou a ser transferido para um presídio de segurança máxima em Curitiba, onde passou três meses.
A Secretaria de Administração Penitenciária disse que vai cumprir o que determina a Justiça. A reportagem da BandNews FM não conseguiu contato com as defesas dos citados.