Notícias

Mauro Cid deixa a prisão após receber liberdade provisória de Moraes

Ministro atribuiu a liberdade provisória considerando medidas cautelares

Caiã Messina

Mauro Cid deixa a prisão
Mauro Cid deixa a prisão
Reprodução

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, deixou a prisão após receber liberdade provisória do Ministro Alexandre de Moraes. O ministro do Supremo Tribunal Federal, homologou neste sábado (9) um acordo de delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. A informação foi confirmada pelo repórter da Band, Caiã Messina. 

Mauro Cid deixou o Batalhão da Polícia do Exército com o advogado por volta das 14h35.

“Diante do exposto, concedo a liberdade provisória a Mauro Cesar Barbosa Cid, mediante a imposição cumulativa de medidas cautelares”, escreveu na decisão.

Moraes atribuiu liberdade provisória ao tenente-coronel, considerando medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, restrição para sair de casa aos finais de semana e à noite, além do afastamento das funções militares no exército.

“Determino, ainda, nos termos do artigo 319, vi do código de processo penal, o afastamento de Mauro César Barbosa Cid do exercício das funções de seu cargo de oficial no exército, devendo ser comunicado, imediatamente, o comandante do exército”, escreveu o magistrado. 

Medidas cautelares impostas por Moraes para Mauro Cid

- Proibição de ausentar-se da Comarca e recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana mediante uso de tornozeleira eletrônica, a ser instalada pela Polícia Federal em Brasília.

- Obrigação de apresentar-se perante ao Juízo da Execução da Comarca de origem, no prazo de 48 horas e comparecimento semanal, todas as segundas-feiras.

- Proibição de ausentar-se do país, com obrigação de realizar a entrega de seus passaportes no Juízo da Execução da Comarca de origem, no prazo de 05 dias.

- Cancelamento de todos os passaportes emitidos pela República Federativa do Brasil em nome do investigado, tornando-os sem efeito.

- Suspensão imediata de quaisquer documentos de porte de arma de fogo em nome do investigado, bem como de quaisquer Certificados de Registro para realizar atividades de colecionamento de armas de fogo, tiro desportivo e caça. 

- Proibição de utilização de redes sociais.

- Proibição de comunicar-se com os demais investigados.

Tópicos relacionados

Mais notícias

Carregar mais