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Números mostram a dimensão da tragédia no Rio Grande do Sul

Dos 497 municípios gaúchos, 401 foram afetados pelas chuvas e enchentes

Por Andrey Mattos

Resgate em enchente no Rio Grande do Sul (RS)
Resgate em enchente no Rio Grande do Sul (RS)
REUTERS/Renan Mattos

As chuvas que atingiram os vales gaúchos foram tão intensas que já são consideradas a maior tragédia meteorológica do Rio Grande do Sul. Com o grande volume, rios transbordaram em diversas cidades, incluindo a capital Porto Alegre. E os números que as autoridades divulgam ajudam a entender a dimensão da tragédia.  

Segundo o boletim mais atualizado da Defesa Civil, divulgado nesta terça-feira (07), às 18h, quase 1 milhão e meio de pessoas foram afetadas pelas chuvas e alagamentos.

A Defesa Civil afirma que 159.036 pessoas estão desalojadas; 48.297 pessoas estão em abrigos e 362 pessoas ficaram feridas devido às chuvas.

Ao todo, 450 mil pessoas estão sem luz no Rio Grande do Sul. Dos 497 municípios gaúchos, 401 foram afetados pela chuva.  

O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) informou que são 130 trechos em 62 rodovias com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes no RS.

Situação em Porto Alegre

A capital Porto Alegre segue sofrendo com a cheia do Guaíba, que segue com o nível alto. O nível está em 5,23m, segundo o Centro Integrado de Coordenação de Serviços é o órgão de monitoramento da Prefeitura de Porto Alegre, divulgado nesta terça-feira (07).  

Das seis estações de tratamento do departamento, cinco estão desligadas. A única em funcionamento é a ETA Belém Novo, que opera com capacidade reduzida. O que deixa 70% da população da capital gaúcha sem água, segundo o prefeito de POA, Sebastião Melo.

A prefeitura publicou em edição extra do Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa), nesta segunda-feira, 6, decreto que determina o racionamento de água na cidade e restringe o uso do recurso enquanto a enchente impedir a regularização do serviço.

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