A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou o uso emergencial da Covaxin, vacina indiana desenvolvida pela Bharat Biotech contra a Covid-19. Atualmente, o imunizante não é usado no Brasil.
A Covaxin é recomendada para os maiores de 18 anos, com um intervalo entre doses de quatro semanas. Contudo, o imunizante não é recomendado para gestantes.
Em comunicado, a OMS informou que a Covaxin é 78% eficaz contra o coronavírus, em todos os estágios da doença. Também disse que a vacina é facilmente armazenada - um requisito importante para países de baixa e média renda.
A vacina indiana é a sétima a ter a aprovação por uso emergencial da OMS. Ela se junta a Pfizer, Oxford/AstraZeneca, Janssen, Sinovac/CoronaVac, Moderna e Sinopharm.
Covaxin teve compra cancelada do Brasil após denúncias de irregularidades
As suspeitas no contrato da Covaxin foram levantadas após os irmãos Miranda alegarem pressões do Ministério da Saúde para a assinatura da compra de doses imunizante indiano. O deputado Luis Miranda (DEM-DF) contou ter levado as denúncias até Jair Bolsonaro, em 20 de março, mas que nada foi feito. A PF abriu inquérito para apurar suposta prevaricação por parte do presidente.
Com isso, o contrato de R$ 1,6 bilhão por 20 milhões de doses, feito com a intermediária Precisa Medicamentos, virou alvo da CPI da Pandemia, encerrada no fim de outubro, já que a compra foi a maior feita pela pasta até então, e feita rapidamente, se comparada à operação da Pfizer, por exemplo.