O Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos de Israel acrescentou pressão sobre o primeiro-ministro Netanyahu, saudando a aceitação do acordo de trégua e troca de reféns por prisioneiros palestinos:
"Agora é hora de o governo israelense provar, com ações, seu compromisso com seus cidadãos", comunicou o Fórum. "O Gabinete de Guerra deve aceitar a aceitação do Hamas e transformá-la em um acordo para a devolução de todos [os reféns]. ”
Em Gaza, os palestinos começaram a celebrar, como se um acordo de paz já estivesse em vigor. Tiros para o ar, crianças correndo pelas ruas em meio à destruição de sete meses de guerra. Mas o que está à mesa é um acordo que prevê 40 dias de trégua, libertação de 33 reféns e um número ainda não especificado de prisioneiros palestinos.
Não é a paz definitiva, nem o princípio da solução de dois estados. Se aceitá-lo, Netanyahu corre o risco de perder seus aliados religiosos e de extrema-direita, provavelmente sendo obrigado a convocar eleições antecipadas em Israel.