Petrobras volta a aumentar preços do diesel e da gasolina

Reajuste, que vale a partir desta 6ª, acontece às vésperas de reunião que deve sacramentar o general Silva e Luna para presidir estatal

Da Redação, com BandNews FM

Desde o início de 2021, a gasolina subiu 43% nas refinarias, enquanto o diesel acumula alta de 36% Marcelo Camargo/Agência Brasil
Desde o início de 2021, a gasolina subiu 43% nas refinarias, enquanto o diesel acumula alta de 36%
Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Petrobras anunciou, nesta quinta-feira (15), um novo aumento nos preços da gasolina e do diesel. A partir desta sexta-feira (16), o valor por litro da gasolina nas refinarias sobe R$ 0,05 e passa a valer R$ 2,64. Já o preço do diesel sofre aumento de R$ 0,10 e passa a custar R$ 2,76.

No último sábado (10), a Petrobras havia reduzido o preço do diesel, mas manteve o mesmo valor da gasolina.

"O alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros refinadores, além da Petrobras. Este mesmo equilíbrio competitivo é responsável pelas reduções de preços quando a oferta cresce no mercado internacional, como ocorrido ao longo de 2020”, justificou a estatal em nota. 

O reajuste ocorre após a saída de Roberto Castello Branco da presidência da Petrobras. O conselho de administração da estatal se reúne nesta sexta e deve conduzir o nome do general da reserva Joaquim Silva e Luna, indicado por Bolsonaro ao posto. Castello Branco deixou o comando após desgaste causado justamente pelos vários reajustes realizados nos preços dos combustíveis. 

Desde o início de 2021, a gasolina subiu 43% nas refinarias, enquanto o diesel acumula alta de 36%. No comparativo com o mês de dezembro de 2020, o diesel passou de R$ 2,02 para R$ 2,76. Já a gasolina, de R$ 1,84 para R$ 2,64. 

Em março, o presidente Jair Bolsonaro zerou as alíquotas da contribuição do PIS/Cofins sobre o diesel por dois meses, após pressão dos caminhoneiros em meio às sucessivas altas de combustíveis. 

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