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Polícia abre inquérito contra pastora que pediu que fiéis parassem de postar "coisa de gente preta" e "de gay" no Rio de Janeiro

Ela pode ser indiciada por intolerância

Gabriela Morgado, da BandNews FM

Polícia abre inquérito contra pastora que pediu que fiéis parassem de postar "coisa de gente preta" e "de gay" no Rio de Janeiro
Polícia abre inquérito contra pastora que pediu que fiéis parassem de postar "coisa de gente preta" e "de gay" no Rio de Janeiro
Reprodução/Redes Sociais

Uma pastora de uma igreja evangélica de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio de Janeiro, é investigada por discriminação racial e homofobia, após a repercussão de uma pregação na qual pede para que os fiéis parem de postar "coisa de gente preta, de gay".

No discurso, que foi filmado e compartilhado nas redes sociais, Karla Cordeiro, conhecida como Kakau, da Igreja Sara Nossa Terra, diz que é um absurdo cristãos levantarem bandeiras de grupos ativistas negros e LGBTQIA+.

Se condenada, a pastora pode pegar de três a cinco anos de prisão pelo crime de intolerância qualificada. O delegado titular da 51ª DP Henrique Pessoa afirma que ela deve ser indiciada nos próximos dias.

Karla Cordeiro deve ser ouvida pela Polícia Civil nesta quinta-feira (05).

Em nota, a pastora pediu desculpas pelos termos usados e disse que não possui nenhum tipo de preconceito contra pessoas de outras raças ou orientações sexuais e que a intenção era a de afirmar a necessidade de se focar em Jesus Cristo.

A reportagem não conseguiu contato com a Igreja Sara Nossa Terra.

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