Armas de choque: Polícia Militar de SP intensifica treinamentos para usar equipamento

Com o auxílio do taser, uma arma de choque tecnológica, o número de mortes durante as ocorrências tem diminuído

Felipe Bambace, no Bora SP

A Polícia Militar do Estado de São Paulo tem preparado seus agentes e mostrado a importância de alinhar estratégia e o uso inteligente de armamentos. No treinamento feito pela PM, os agentes aprendem sobre o uso seguro, o preparo do taser e a prática.  

Com o auxílio do taser, uma arma de choque tecnológica, o número de mortes durante as ocorrências tem diminuído. Em julho de 2020 o número de mortes em ocorrências foi de 42, já em julho de 2021 esse número caiu para 25. Uma queda de 40% em apenas um ano. 

Durante o uso do armamento é feita uma descarga elétrica que dura cinco segundos e que age no sistema nervoso. O objetivo é apenas imobilizar o alvo. “O efeito físico e o que pode ser sentido é como se fosse um exercício físico intenso. Com uma retração faz com que a pessoa perca o controle da musculatura”, explicou o capitão Wellington Reis, da PM de São Paulo.

Ainda segundo capitão Reis, o policial pode usar esse equipamento para combater ações com armas brancas, armas improvisadas e ocorrências envolvendo suicidas para neutralizar uma tragédia. 

Atualmente, a Polícia Militar do Estado de São Paulo tem 6.875 armas de choque. A expectativa é que até dezembro de 2023, esse número cresça para 13 mil. Cada arma desta custa mais de R$ 6 mil. 

 

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