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Preços dos alimentos disparam 33% em todo o mundo

Além da pandemia e da alta nos combustíveis, mudanças climáticas são fatores que causam a inflação

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

Consumidor para a conta dos alimentos mais caros na prateleira Bruno Concha/Secom
Consumidor para a conta dos alimentos mais caros na prateleira
Bruno Concha/Secom

Não é só o Brasil que convive com a inflação nos alimentos. Segundo dados da agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para alimentação e agricultura, os preços pelo mundo já subiram quase 33% no último ano.

A pandemia e o aumento dos preços dos combustíveis são razões universais que contribuem para a alta nos produtos alimentícios, além de crises internas de países grandes produtores para o mundo, mas não são os únicos motivos que causam a inflação.

No Brasil, as geadas comprometeram as safras de açúcar. A China sofre com uma crise energética com apagões em várias cidades do país por causa da disparada do preço do carvão.

Mudanças climáticas também complicam o cenário internacional, principalmente em colheitas na Ásia e África. Desde o ano 2000, há um aumento gradativo dos preços dos alimentos por conta da dimunuição das safras, e os especialistas apontam o aquecimento global como o principal vilão.

Na Europa, o Reino Unido está sem mão de obra, e faltam trabalhadores no campo, nas fábricas de alimentos e caminhoneiros para a distribuição dos produtos pelo continente.

Com a alta procura e demanda, sobra para o consumidor pagar a conta. Seja em real, dólar, euro ou libra, os alimentos chegam mais caros às prateleiras.

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