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Simone Tebet cita "portinglês" e fala que documento apresentado por Onyx é fraudado

Senadora diz que crime de prevaricação no caso da Covaxin está claro

Da redação com BandNews TV

A senadora Simone Tebet disse na CPI da Pandemia que as notas fiscais de importação da vacina Covaxin apresentadas pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência Onyx Lorenzoni e o número 2 do Ministério da Saúde na gestão Pazuello Élcio Franco são fraudadas.

Ela apresentou 20 erros nos documentos, grafias erradas em inglês e uma mistura com o português. "Eu vi coisas escabrosas que eu duvidei da minha capacidade de ler um documento simples como uma nota fiscal. É um dialeto que só eles conhecem. Está um portinglês que não dá para entender", disse a parlamentar.

A senadora se mostrou assustada com a quantidade de inconsistências no documento: "Nós estamos falando de tantas irregularidades que eu posso falar de forma muito categorica. Tudo está errado em um contrato de nada mais, nada menos que R$ 1,5 bilhão na contratação de vacina que está faltando no braço do povo".

A tese da parlamentar é que as notas teriam sido produzidas pela Precisa Medicamentos, que representa no Brasil a Bharat Biotech, a fabricante da Covaxin.

Para ela, o crime de prevaricação está comprovado, resta saber quem cometeu: Élcio, Pazuello ou Bolsonaro.

Tebet apontou que o documento levado por Luis Miranda (DEM-DF) a Bolsonaro não possui os mesmos erros daqueles usados por Onyx e Élcio para desmentir o deputado.

A senadora também criticou a servidora Regina Célia, que prestou depoimento na CPI nesta terça (6). Ela lembrou que a fiscal do contrato assinado em 25 de fevereiro autorizou mudanças no dia 18 de março, depois de vencido o prazo de entrega do primeiro lote, em 17 de março.

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