Notícias

Sobe para 78 o número de mortos pela tragédia no RS; 105 estão desaparecidos

No total, mais de 840 mil pessoas foram afetadas pela tragédia no Rio Grande do Sul

Da redação

  • facebook
  • twitter
  • whatsapp
  • facebook
  • twitter
  • whatsapp
Vista aérea de Porto Alegre inundada pelas chuvas
Renan Mattos/Reuters

Subiu para 78 o número de mortes causadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, segundo balanço divulgado pela Defesa Civil estadual, às 18h deste domingo (5). Há ainda 175 feridos e 105 desaparecidos.

De acordo com o relatório, 341 cidades foram afetadas pelas enchentes. Veja mais números do boletim da Defesa Civil:

  • Municípios afetados: 341
  • Pessoas em abrigos: 18.487
  • Desalojados: 115.844
  • Afetados: 844.673
  • Feridos: 175
  • Desaparecidos: 105
  • Óbitos confirmados: 78
  • Óbitos em investigação*: 4

*Está sendo apurado se os óbitos têm relação com os eventos meteorológicos.

6 barragens sob risco de rompimento

As medições mais recentes sobre a situação das barragens no Rio Grande do Sul indicam que seis reservatórios estão em situação de emergência, ou seja, o risco de rompimento é iminente. Os dados parciais foram divulgados nesta manhã pelo governo gaúcho.

Barragens em nível de emergência

  • UHE 14 de Julho, em Cotiporã e Bento Gonçalves, rompida parcialmente há três dias (Aneel e ONS);
  • PCH Salto Forqueta, em São José do Herval/Putinga (Aneel e NOS);
  • Barragem de São Miguel, em Bento Gonçalves (Sema);
  • Barragem SDR, em Eldorado do Sul (Sema);
  • Barragem Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra (Sema); e
  • Barragem do Arroio Barracão, em Bento Gonçalves (Sema).

“Plano Marshall”

Em entrevista ao Jornal da Band, o governador Eduardo Leite (PSDB) cobrou medidas equivalentes ao “Plano Marshall” – criado para reconstruir países europeus após a Segunda Guerra Mundial – para o Rio Grande do Sul.

Leite pontuou que esse plano ocorrerá, entre outras coisas, para reduzir a burocracia em obras e assistência às vítimas. Além disso, cobrou esforços em relação à situação fiscal do estado. 

“Vamos ter que fazer de reconstrução e de um sistema de resiliência para esses municípios vai exigir um esforço descomunal. Não é só sobre ter dinheiro. É sobre ter menos burocracia. Vão ter processos sumaríssimos para não levar muito tempo para a reconstrução. Vamos ter desafios, inclusive, de ordem fiscal. O estado tem uma série de restrições, limitando os movimentos do estado por conta das restrições fiscais”, disse o governador.

Tópicos relacionados

  • facebook
  • twitter
  • whatsapp

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.