Mais de 70 mil ações de fiscalização e 2,5 mil autuações: esse é o balanço apresentado nesta terça-feira (27) pelo secretário estadual da Justiça e Cidadania de São Paulo, Fernando José da Costa, em entrevista à Rádio BandNews FM.

Os números levam em conta as ações de todas os órgãos - Polícias Civil e Militar, Procon, GCM e Vigilância Sanitária - que fazem parte da força-tarefa criada há cerca de 45 dias contra a pandemia do novo coronavírus.

“Temos todas as forças de segurança e de fiscalização unidas. Unidas no combate à aglomeração, às festas clandestinas, e no combate às atividades irregulares”, celebrou.

Fernando José da Costa explica os tipos de autuações que as aglomerações clandestinas produzem e cita, por exemplo o caso do jogador Gabigol.

O atleta do Flamengo foi flagrado em um cassino clandestino aqui em São Paulo e multado em R$ 100 mil reais.

O que foi feito com o atacante, o secretário garante, é repetido com todas as pessoas flagradas em festas irregulares: os infratores são responsabilizados individualmente.

Fernando José da Costa explica que a "transação penal", feita com Gabigol - quando uma multa é acordada em troca da extinção do processo - é proporcional ao poder aquisitivo de cada um que burla as regras sanitárias.

“É um acordo que se faz com essa pessoa para que ela pague um valor indenizatório e encerre a questão criminal. Isso não acontece única e exclusivamente com jogador de futebol; acontece com várias outras pessoas que se encontram ali naquele local de aglomeração”, assegurou.

O governo de São Paulo tem uma linha específica para que as pessoas denunciem aglomerações clandestinas: 0800-771-3541.