Veja o que se sabe sobre os dois torcedores do São Paulo mortos depois da final

Confusões aconteceram após a conquista do título inédito da Copa do Brasil pelo Tricolor

Da redação

Dois torcedores do São Paulo morreram em confusões após a conquista da Copa do Brasil, no último domingo (24), no Morumbi.

Houve tumulto na saída do estádio depois do jogo, e os policiais usaram bombas de gás lacrimogênio para conter a confusão.

Um rapaz acabou morrendo após o confronto entre torcedores e a polícia. A seguir, veja o que se sabe sobre os dois torcedores do São Paulo mortos depois da final da Copa do Brasil.

Rafael Garcia - 32 anos

Segundo a polícia, Rafael Garcia foi encontrado com um ferimento na cabeça durante um confronto entre torcedores e a Polícia Militar, nos arredores do Morumbi, após o jogo.

Segundo laudo pericial da polícia, um artefato que se assemelha a uma bomba caseira teria sido o que causou a morte de Rafael. Testemunhas dizem que os policiais começaram a agredir os torcedores e não deixaram que fosse prestado socorro ao ferido.

Rafael tinha deficiência auditiva e integrava a ala “Surdos e Mudos tricolores”, da Torcida Independente, principal organizada. Ele foi enterrado nesta terça-feira (26).

“Seguimos todos os protocolos determinados com as autoridades de segurança. Tudo transcorreu de forma pacífica e ordeira. Desde o perímetro de conferência dos ingressos à festa dentro de campo. Todos os procedimentos estabelecidos nas reuniões no Batalhão de Choque foram cumpridos”, escreveu a torcida, em publicação cobrando investigações e lamentando a morte de Rafael.

Debson Jonathas de Oliveira Santos - 29 anos

A Polícia Civil também investiga a morte de outro torcedor após a decisão da Copa do Brasil. Debson Jonathas de Oliveira Santos, de 29 anos, morreu baleado em uma briga de bar em São Lourenço da Serra, região metropolitana.

Segundo a polícia, torcedores estavam comemorando a conquista do título quando um motorista, que queria passar com o carro, acabou encostando no grupo. Testemunhas afirmam que as pessoas começaram a agredir e empurrar o veículo.

O motorista, de 65 anos, então, sacou uma arma e atirou três vezes. Debson estava na confusão e foi atingido por um dos disparos no braço esquerdo. Ele chegou a ser socorrido a um hospital da cidade, mas não resistiu e morreu.

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