Os blocos de carnaval cumpriram a promessa e saíram às ruas de São Paulo neste feriado prolongado de Tiradentes.
Foram cerca de 50 coletivos pequenos, que se concentraram principalmente no centro e na Zona Oeste da capital.
Sem apoio da Prefeitura, os próprios organizadores tiveram que disponibilizar uma estrutura mínima para os desfiles - alguns conseguiram instalar banheiros químicos.
Em geral, as festas aconteceram em praças ou ruas menos movimentadas, sem a realização de trajetos longos.
Muita gente entrou no clima e saiu fantasiado para aproveitar, levando toda a família junto.
Uma das maiores festas aconteceu no domingo, no Vale do Anhangabaú, em um festival promovido pelo tradicional bloco Acadêmicos do Baixo Augusta.
O evento, que reuniu algumas centenas de pessoas, era gratuito, mas exigia um cadastro prévio e comprovante de vacinação.
Em geral, o movimento nem se comparou ao dos carnavais tradicionais, pré-pandemia - em 2020, cerca de 700 blocos e 15 milhões de pessoas foram às ruas.
Mesmo assim, a festa fora de época ajudou comerciantes e vendedores ambulantes, como a Mislene da Silva.
A prefeitura negocia com os blocos uma nova data para um carnaval de rua maior, com a presença de trio elétricos e megablocos.
Para isso, patrocínios e infraestrutura seriam disponibilizados para garantir a segurança e comodidade da festa.
A expectativa é que isso ocorra em 16 e 17 de julho, mas os coletivos ainda deverão se reunir para avaliar a data.