O Kuwait, país localizado no Oriente Médio, promoveu hoje (16) a execução de 7 pessoas por enforcamento.
Esta é a primeira vez desde 2017 que o Kuwait põe em prática a pena de morte a prisioneiros.
A Anistia Internacional afirmou que o ato “viola o direito à vida”, além de ser “cruel e inumano”.
De acordo com a KUNA, agência de notícias estatal do país, os executados eram condenados por “assassinato premeditado e diversos outros crimes”.
Dentre os 7 prisioneiros, 4 eram nacionais do Kuwait, sendo uma mulher, além de um sírio, um paquistanês e uma etíope.
Não havia relação clara entre os executados. De acordo com a KUNA, todos eram condenados por homicídio, mas existiam acusações de uso ilegal de armas, roubo, sequestro, adultério e consumo de álcool em público, ato proibido no país.
Em 2021, de acordo com a Anistia Internacional, 579 pessoas foram executadas por pena de morte em 18 países.
Em 8 nações (Bangladesh, Botsuana, Egito, Irã, Iraque, Japão, Sudão do Sul e Emirados Árabes Unidos) o método utilizado foi o enforcamento, em 5 (Iêmen, Somália, Coréia do Norte, China e Belarus) os executados foram mortos por tiros, em 3 houve aplicação de injeção letal (EUA, China e Vietnã) e em um (Arábia Saudita) houve decapitação.
No Brasil, a pena de morte só existe para crimes de traição à pátria em tempos de guerra. Nunca houve, porém, uma execução deste tipo no país.