Lula volta a falar sobre a possibilidade de uma aliança para as eleições do ano que vem com Geraldo Alckmin, que é do PSDB, mas cogita mudar de partido.
Os dois foram adversários na disputa presidencial de 2006.
Ontem, em entrevista a uma emissora de rádio do Rio Grande do Sul, o petista contou que teve uma relação extraordinária com o ex-governador paulista.
E ressaltou que os dois estão na fase das conversas. Segundo Lula, o objetivo é construir uma chapa para ganhar as eleições e mudar outra vez a história do país.
Vencedor das prévias do PSDB, o governador de São Paulo, João Doria, tem um encontro marcado com Sergio Moro, do Podemos, na semana que vem.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o líder do partido no Congresso disse achar "improvável" uma aliança entre os dois na disputa pela Presidência.
Para o senador Álvaro Dias, por ser "obstinado e ambicioso", o tucano dificilmente aceitaria uma eventual candidatura a vice.
Ele acredita que Moro e Doria devem firmar, no máximo, um acordo de boa convivência. Antes de se encontrar com Dória, Sergio Moro se reúne no sábado com Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, derrotado nas prévias do PSDB.
Ontem, o ex-juiz e Ciro Gomes, do PDT, usaram as redes sociais para criticar os adversários.
Moro lança nesta quinta-feira, em Curitiba, o livro "Contra o sistema da corrupção", em que fala sobre as divergências com Bolsonaro que levaram à saída do governo.
Para Ciro Gomes, a publicação é uma confissão de crimes em cascata, com mentiras e contradições.