Praetzel diz ser contra paralisação do futebol por causa de tragédia no RS

"O que vai mudar?", questionou o comentarista da Rádio Bandeirantes no Apito Final desta quinta

Da redação

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Beira-Rio e Arena do Grêmio foram invadidas por enchentes em Porto Alegre
Diego Vara e Amanda Perobelli / Reuters

Diante da notícia de que o Ministro do Esporte, André Fufuca, vai pedir para a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) a paralisação do Campeonato Brasileiro por causa da tragédia no Rio Grande do Sul, Alexandre Praetzel disse ser contra a medida, no Apito Final desta quinta-feira (9).

“O Governo quer intervir na paralisação do campeeonato [Brasileirão]. O Ministério do Esporte vai pedir a paralisação de todas as divisões. O que vai acrescentar parar o campeonato na recuperação do estado do Rio Grande do Sul? E eu sou gaúcho, eu amo meu estado. Mas o estado está assistido neste momento, recebendo doações de todo o Brasil. O que vai mudar? O que Palmeiras, São Paulo, Flamengo vão fazer? Ir até Porto Alegre para ajudar? Não, ele já estão enviando doações. Não tem que parar o futebol, na minha opinião”, afirmou Praetzel.

“Isso não é uma insensibilidade. Não vejo assim. Acho que a bola tem que continuar rolando”, acrescentou o comentarista.

Em seguida, Ricardo Capriotti também opinou sobre o assunto. Na visão dele, a CBF não tem ‘gordura’ no calendário para paralisar seus torneios, em especial a Série A do Brasileirão, e adiar os términos das competições.

“Eu entendo toda essa dor, o sofrimento, o quanto o povo do Rio Grande do Sul está sofrendo. E enquanto isso tem gente comemorando em estádio, se divertindo. Eu entendo essa questão, é realmente muito dura. Agora, paralisar o campeonato, diferentemente do que aconteceu na pandemia, quando parou tudo e todo mundo, aqui a conta não vai fechar. Não vai ter data para fazer o campeonato depois. Porque o calendário já é completamente usado. Não tem margem. Eu paralisaria tranquilamente o campeonato se tivesse data. Não tem, infelizmente”, afirmou Capriotti.

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