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43 casos suspeitos da variante Ômicron são investigados no estado do Rio

No município do Rio, o número saltou de 28 casos suspeitos para 31

Thales Teixeira (Sob supervisão de Natashi Franco)

Suspeita de casos no Rio saltou de 28 para 31
Suspeita de casos no Rio saltou de 28 para 31
Foto: Divulgação

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio investiga 43 casos suspeitos da variante Ômicron em nove municípios. O monitoramento está sendo feito pela Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde.

Somente no município do Rio, o número de casos suspeitos saltou de 28 para 31. Além destes casos suspeitos, até agora, a capital fluminense teve apenas 1 caso importado registrado da Ômicron, o que significa que o paciente veio de fora do país já com a doença.

Angra dos Reis tem 4 casos suspeitos, Volta Redonda tem 3, Niterói e Macaé tem 2 casos cada, e Cabo Frio, Nilópolis, São Gonçalo e Saquarema tem 1 caso cada.

Neste domingo, o município de Nilópolis chegou a confirmar o primeiro caso de transmissão comunitária, de uma mulher, de 61 anos, que não viajou e mesmo assim testou positivo para a nova cepa. A mulher ficou em isolamento social e foi acompanhada por 15 dias por profissionais da Secretaria de Saúde da cidade, da Baixada Fluminense. Ela já testou negativo para a doença e todas as pessoas que tiveram contato a idosa também testaram negativo. Mesmo assim, o Estado não confirmou e disse que o caso se mantém entre os suspeitos.

O professor do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, a UERJ, Dr. Mário Dal Poz, afirma que os casos suspeitos agora, podem não representar a realidade.  

“Tudo indica que essa nova variante começou a se disseminar de maneira importante. E, como não testamos casos assintomáticos ou leves, não sabemos qual é o nível atual de contaminação no conjunto da população. Os testes são feitos apenas nos casos sintomáticos e que comparecem aos serviços de saúde, em especial UPA's e emergências hospitalares”, alertou o infectologista.

Os resultados dos testes devem sair nas próximas semanas. O monitoramento dos casos e de pessoas próximas ao pacientes infectados é feito pelas Secretarias de Saúde de cada município.