Quarenta e sete cidades do Rio de Janeiro não contabilizaram óbitos causados pelo Covid-19 desde o início de abril. Os registros utilizaram dados entre os dias 1 e 18 do mês.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), a queda no número de mortes entre fevereiro e março foi de 77,3%. Em fevereiro, foram notificadas 1.719 mortes. Já em março, 390 óbitos foram registrados.
“Esse resultado é consequência da vacinação no estado do Rio de Janeiro, que já atingiu 86% de toda a população fluminense com 12 anos ou mais imunizada com a primeira e a segunda doses. O último Mapa de Risco para Covid-19 mostra que óbitos e internações reduziram, e o estado segue em risco muito baixo para a doença”, explicou Luciane Velasque, coordenadora de informações de Saúde da SES.
As cidades que não registraram mortes pelo Covid-19 são de diferentes regiões do Estado. São elas: Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Barra do Piraí, Barra Mansa, Bom Jardim, Cachoeiras de Macacu, Cantagalo, Carapebus, Casimiro de Abreu, Comendador Levy Gasparian, Conceição de Macabu, Cordeiro, Duas Barras, Guapimirim, Iguaba Grande, Italva, Laje do Muriaé, Macuco, Mendes, Miguel Pereira, Miracema, Nilópolis, Paracambi, Paraíba do Sul, Paraty, Paty do Alferes, Pinheiral, Porciúncula, Porto Real, Quatis, Quissamã, Resende, Rio Claro, Rio das das Flores, Rio das Ostras, Santa Maria Madalena, São Fidélis, São José de Ubá, São José do Vale do Rio Preto, São Pedro D’Aldeia, São Sebastião do Alto, Sapucaia, Sumidouro, Tanguá, Trajano de Moraes, Valença e Vassouras.
Além disso, a última atualização do Mapa de Risco da Covid-19, divulgada na última quinta-feira (14), classifica o Rio de Janeiro com bandeira verde de risco muito baixo para a doença. É a sexta semana consecutiva que o estado recebe essa classificação.
“Mesmo diante desse cenário de queda sustentada, precisamos que a população não se descuide da vacinação. As pessoas que ainda não receberam a 2ª dose ou dose de reforço devem retornar aos postos de saúde para completar o esquema vacinal. Além disso, os idosos com 80 anos ou mais devem receber a dose adicional de reforço”, alertou Alexandre Chieppe, secretário de Estado de Saúde.
*Estagiário sob supervisão de Natashi Franco
