O balde de água fria na derrota em casa para o Cuiabá, na última terça-feira, afetou os planos do Botafogo para se classificar à Libertadores do ano que vem. A quatro pontos do São Paulo, oitavo colocado, o alvinegro precisa torcer contra os rivais diretos e somar três vitórias consecutivas, algo que ainda não aconteceu nessa edição de Brasileiro, para aumentar suas probabilidades.
Restando três rodadas para o término do campeonato, a equipe de Luís Castro precisa de uma longa combinação de resultados para se classificar. Em caso de duas vitórias, as chances são quase nulas. Nessa condição, os concorrentes Atlético-MG e São Paulo não poderiam mais vencer, enquanto América-MG e Fortaleza teriam que perder, ao menos, duas vezes.
Com três vitórias consecutivas, cresce a probabilidade alvinegra, uma vez que a próxima rodada reserva o confronto direto contra o Galo, no Mineirão. Diante desse cenário otimista, o Botafogo teria que torcer para a equipe de Cuca não fazer mais quatro pontos dos seis possíveis no Brasileiro. Os paulistas, por sua vez, não poderiam somar mais que cinco dos nove em disputa. Já o Coelho e o Leão teriam que perder, pelo menos, uma vez nas últimas três rodadas.
Além dos mineiros, o Botafogo encara mais dois concorrentes diretos. No dia 10 de novembro, recebe o Santos no Rio de Janeiro e fecha o campeonato contra o Athletico-PR, dia 13, na Arena da Baixada.
- A partir do momento que atinjamos a Sul-Americana e matematicamente e ela esteja fechada, nós olhamos sempre para cima. Como ela está praticamente fechada, não matematicamente, olhamos para cima. E olhar para cima é olhar para a Libertadores. O máximo de distância que podemos ficar, dependendo da rodada, é a cinco pontos. Portanto, como está em disputa, vamos continuar a lutar por isso - disse Luís Castro após a derrota para o Cuiabá.
*Texto sob supervisão de João Lidington