Casal de falsos policiais é preso por aplicar golpe em idosa

A dupla roubou cerca de R$ 100 mil da vítima de 77 anos

Felipe de Moura*

O casal foi preso ontem (25), no Centro do Rio. Divulgação
O casal foi preso ontem (25), no Centro do Rio.
Divulgação

Um casal que se passava por policial para aplicar um golpe em uma idosa de 77 anos foi preso nesta terça-feira (25), no Centro do Rio por policiais civis. Mario Wanderley Marques Junior foi preso no momento em que saía do banco com a vítima, depois de fazer um saque de R$ 500,00.

Já Ketilly Santos Fernandes, que já tinha anotação criminal por estelionato, foi encontrada em um hotel de luxo na mesma região. Com ela, foram achados aparelhos celulares e duas máquinas de cartões de crédito.

O golpe começou no mês de agosto deste ano, quando a idosa recebeu um falso telefonema do banco onde tem conta, informando que a conta bancária tinha sido fraudada. Ela foi solicitada, por falsos funcionários do banco, a entregar o cartão a um outro integrante da quadrilha, simulando ser um motoboy, que recolheu o cartão bancário da aposentada, na residência da mesma. Naquela ocasião, os criminosos, em posse do cartão, causaram um prejuízo de mais de R$ 10 mil.

Segundo a Polícia Civil, depois desse crime, o casal se aproximou da idosa. Ketilly se apresentou como uma policial civil de São Paulo, de nome Adriana, prometendo solucionar o caso e impedir novos golpes contra à aposentada. A vítima, acreditando na versão dos criminosos, começou a entregar o dinheiro que tinha na conta corrente para que eles guardassem em um suposto caixa-forte na polícia.

A partir de então, os criminosos levavam a aposentada ao banco para fazer retirada de dinheiro e se apossavam dos valores. Nas investigações, foi constatado que a dupla já vinha tinha causando um prejuízo de aproximadamente R$ R$ 100 mil, ao longo de dois meses de golpe.

Pelas redes sociais, o casal, que é natural de São Paulo, ostentava uma vida de luxo: passeios em jet skis, carros importados, casarões, festas e cordões de ouro. Tudo sustentado por essa rotina criminosa.

Agora, a Polícia Civil busca identificar outros integrantes do grupo criminoso e também qual foi o prejuízo total da vítima. O caso está sendo investigado na 13ª DP (Ipanema).

*Sob supervisão de Natashi Franco