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Caso Henry: justiça determina que Jairinho e Monique respondam por mais crimes

Crimes de tortura e coação no curso do processo foram incluídos no julgamento, em audiência que aconteceu hoje (27).

Júlia Zanon*, Ana Clara Prevedello* e Clara Nery.

Henry Borel
Henry Borel
YOUTUBE/Reprodução

A 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio aceitou, nesta terça-feira (27), o recurso do MPRJ que determina que Monique Medeiros e o ex-vereador Jairinho respondam por outros crimes, além dos previstos inicialmente.

Os dois vão a júri popular pela morte do menino Henry Borel, de quatro anos.

Além de homicídio e omissão, Monique vai responder por tortura. O ex-vereador também vai passar a responder por coação no curso do processo. Por outro lado, a Justiça retirou a qualificadora motivo torpe da acusação de homicídio, mantendo apenas emprego de tortura e impossibilidade de defesa da vítima.

Os recurso julgados foram apresentados pelo Ministério Público do Rio e o pai da vítima, Leniel Borel, além das defesas dos réus. Lenielse pronunciou depois da decisão judicial.

“Hoje temos mais uma vitória. A pronúncia pela 7ª Câmara Criminal do Estado do Rio de Janeiro, indo para o sistema mais justo que existe nesse país, que é o júri popular. Deixa os jurados julgarem Monique e Jairo. Esperamos, aí, que o povo julgue isso. Que o caso seja julgado num futuro próximo, que a juíza marque logo essa audiência, esse júri popular, e que o nosso Henry tenha paz, e aqueles dois monstros sejam penalizados pela brutalidade que cometeram”, disse.

Agora, a partir da decisão, o tribunal já pode marcar a data do júri popular. Monique já responde aos crimes em liberdade desde novembro, mas Jairinho continua preso, de forma preventiva.

*Sob supervisão de Christiano Pinho e Helena Vieira.

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