Monique Medeiros, acusada de matar o filho Henry Borel, está sendo transferida de volta para a cadeia. Ele chegou no final da manhã desta quarta-feira (29) na Cadeia Pública de Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, por onde vai passar por uma triagem. Ela será transferida para Bangu, na Zona Oeste do Rio, onde ficará presa. A Justiça do Rio de Janeiro determinou a prisão preventiva da mulher depois de acatar um recurso do Ministério Público.
A acusada passou a noite na delegacia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, depois de se entregar para o cumprimento do novo mandado de prisão preventiva. A ré passou por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal e depois seguiu pro sistema penitenciário. Monique vai ser transferida para o Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio.
No dia 5 de abril deste ano, Monique passou a ser monitorada por tornozeleira eletrônica em prisão domiciliar. A decisão foi tomada depois da defesa da professora alegar que a ré sofria ameaças dentro do presídio e a juíza responsável pelo caso alegar que a permanência de Monique na cadeia não garantir a ordem pública.
CASO HENRY
Monique e o ex-vereador do Rio Jairinho, padrasto de Henry, respondem pelo homicídio da criança de quatro anos de idade. O caso ocorreu no dia 8 de março de 2021.
Henry foi morto no quarto onde dormia no apartamento na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Na ocasião, a criança estava acompanhada da mãe e do padrasto.
O laudo da necropsia indica que Henry foi atingido 23 vezes em diferentes partes do corpo. Jairinho também responde na Justiça por violência contra os filhos de outras ex-namoradas.
*Estagiário sob supervisão de Natashi Franco