Centro Especializado em Infectologia é inaugurado na Zona Norte do Rio

Unidade de saúde vai oferecer serviços de prevenção, diagnóstico, tratamento e exames a pacientes com doenças como tuberculose e HIV

Karol Neves*

A unidade de saúde, de acordo com a Prefeitura, pode atender 2.500 pacientes por mês. Reprodução
A unidade de saúde, de acordo com a Prefeitura, pode atender 2.500 pacientes por mês.
Reprodução

Nesta quarta-feira (28), foi inaugurado o Centro Especializado em Infectologia Valda do Borel (CEI), na Praça da Bandeira, dentro da Policlínica Hélio Pellegrino, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O CEI vai oferecer serviços de prevenção, diagnóstico, tratamento e exames a pacientes com doenças como tuberculose e HIV.

"Esse centro de infectologia vai ser referência para todas as clínicas da família e centros municipais de saúde, para apoiar no tratamento dos casos mais complexos", explicou o secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz.

Atualmente, 25 mil pessoas vivem com a HIV no município do Rio e, 23 mil, fazem o tratamento em unidades de saúde da capital. Mais de 80% desses pacientes têm bons resultados, o que permite que vivam com a carga viral indetectável.

"As clínicas da família permitiram que muita gente entrasse no sistema de saúde. A dificuldade que se tem é sempre em relação à especialidade. Temos cerca de 25 mil pessoas na cidade com o vírus da Aids, uma doença que, hoje, pode ser tratada, a pessoa pode ter uma vida normal. Aqui é um Centro Especializado em Infectologia, com um foco voltado para a Aids. Já abrimos o Super Centro Carioca de Saúde e vamos continuar abrindo centros de especialidades por toda a cidade", disse o prefeito Eduardo Paes.

A unidade de saúde, de acordo com a Prefeitura do Rio, pode atender 2.500 pacientes por mês. Além de infectologia, a população também vai receber atendimento em gastroenterologia, hepatologia, pneumologia, dermatologia. O local vai ser, também, um polo de pesquisas e treinamentos de profissionais do SUS.

"Principalmente para a população que vive com HIV, que a gente tem uma dificuldade grande às vezes de conseguir um especialista, não só na área de infectologia, mas em outras especialidades que são importantes dentro desse atendimento, endocrinologista, psicólogo, você estar integrado dentro desse centro que tem outras especialidades faz toda diferença", afirmou o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo.

*Sob supervisão de Natashi Franco