Em pallets cheios de manga, em um depósito de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, a Delegacia de Roubos e Furtos e a Polícia Federal descobriram mais de 700 quilos de cloridrato de cocaína. As drogas seriam levadas para a Europa, o material foi avaliado em mais de R$184 milhões.
Cada quilograma da cocaína seria comercializado por mais de 30 mil euros, cerca de 186 mil reais, podendo chegar a valores mais altos, dependendo do país que receberia a droga. A pureza do material foi o que chamou atenção dos agentes que fizeram a apreensão.
“Em portos como Hong Kong, a droga pode ter valor de até meio bilhão de reais. Ao chegar na Bélgica, o valor de comércio poderia chegar até R$200 milhões”, comentou o delegado Vinícius Domingos.
Até o momento, as investigações apontam que a droga pertencia a uma organização criminosa do litoral paulista. A empresa “Ozon Logística” foi responsável pelo transporte dos entorpecentes. O material pode ter vindo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, a entrada no Brasil teria sido feita pelo Porto de Manaus.
Três homens, donos da empresa de logística, foram presos. A grande quantidade de drogas pode ter entrado no país dentro de sacos de açúcar.
“Nesse link dos traficantes com funcionários dos portos para ter informações de que cargas saiam dos portos, para efetuar o roubo, eles avançaram para o tráfico internacional”, concluiu o delegado do caso.