Escola estadual usa “xadrez humano” para melhorar o raciocínio de alunos

O método utiliza estudantes como peças do jogo de tabuleiro em campeonato que chega à etapa final

Clara Kury, Marcelo Vieira

Escola estadual usa “xadrez humano” para melhorar o raciocínio de alunos
Projeto Xadrez no Jannuzzi
imagem/foto

A iniciativa ‘Xadrez no Jannuzzi’ foi criada pelo professor de Matemática Marcos Araújo, em 2016. Através do jogo ele viu uma oportunidade de melhorar suas aulas. O projeto evoluiu e a escola se comprometeu a criar e manter uma cultura voltada para prática e divulgação do xadrez. 

A ação começou após uma feira pedagógica, onde o professor Marcos disponibilizou alguns tabuleiros de xadrez, e os estudantes começaram a jogar. Após notar o envolvimento deles, surgiu a ideia de um campeonato. Com o sucesso da atividade, um funcionário da escola sugeriu criar um tabuleiro no chão do pátio do colégio. A direção gostou da ideia e, desde então, o xadrez, que já era uma das principais atividades da unidade de ensino, se tornou ainda mais presente no espaço. 

Estou sempre à procura de novas oportunidades para aumentar a participação e o interesse dos alunos, buscando novas oportunidades e iniciativas para a divulgação e especialização do tema, de forma a incentivar todos os alunos do colégio a se engajarem no processo e na cultura do xadrez 

Afirmou Marcos

No tabuleiro gigante, os estudantes se tornam as peças do jogo, como peões, torres, cavalos, bispos, reis e rainhas. Neste processo, com todos os seus aspectos racionais e lúdicos, são desenvolvidos o estímulo ao trabalho em equipe, raciocínio lógico e concentração. 

É muito interessante o universo do xadrez e todos os ensinamentos que trazem para nossa vida. O jogo ensina a ter uma noção maior das coisas que você pode fazer e das consequências de cada um dos seus atos. É algo que levarei sempre comigo. 

Destacou Annika Mori, aluna de 15 anos que participou do projeto. 

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