43 mil. Esse é o número de lixeiras no Rio de Janeiro segunda a Comlurb. Mas a realidade parece não ser essa. Quem circula pelas ruas do Centro da cidade tem dificuldade de encontrar uma papeleira. O resultado? Lixo nas ruas e calçadas.
"A gente encontra ainda muito lixo na rua. Eu faço a minha parte. Quando saio de casa sempre pego o meu lixo e jogo fora no lugar certo. A Prefeitura do Rio tem que fazer a parte dela mas ao mesmo tempo a população também tem que cooperar", afirma o aposentado Sergio que também já percebeu a falta dos equipamentos pelas ruas do Centro.
A equipe da Band Rio percorreu a região na busca pelas laranjinhas mas poucas foram encontradas. Na Avenida Presidente Vargas, nenhuma lixeira foi encontrada entre a Candelária e a Central do Brasil. Nos pontos de ônibus, o cenário foi o mesmo. Na avenida Venezuela, apenas duas foram encontradas. Uma na frente da Justiça Federal e outra no Instituto Estadual do Ambiente (INEA).
Equipes da Comlurb foram encontradas fazendo a varrição das ruas mas segundo dados divulgados pela própria companhia, as lixeiras ainda são grande alvo de depredação na cidade com cerca de 500 a 600 papeleiras danificadas por mês. Até o final da semana, equipes vão avaliar a necessidade de reposição dos equipamentos.
O VERÃO TÁ AI
O lixo nas ruas é uma preocupação ainda maior nesta época do ano com a chegada do verão. Em dias de chuva, os lixos jogados fora do lugar, aumentam a chance de alagamentos na cidade. Desde 2020, a Comlurb conta com um protocolo de antecipação dos trabalhos, em tempos chuvosos, para evitar que buracos e bueiros encham de lixo e água em pontos sensíveis da cidade.