Garis do Rio entraram em greve nesta segunda

Trabalhadores pedem melhores condições de trabalho

Felipe de Moura e Pedro Cardoni (sob supervisão de Natashi Franco)

Os trabalhadores pedem melhores condições de trabalho Divulgação
Os trabalhadores pedem melhores condições de trabalho
Divulgação

Uma greve dos funcionários da Comlurb começou no início da tarde desta segunda-feira (28), depois de uma assembleia entre integrantes do Sindicato dos Empresários de Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio (Siemaco-RJ).

Um contingente de 30% dos garis vai continuar trabalhando para garantir a limpeza de locais essenciais. A coleta de lixo residencial pode ser afetada até quinta, quando uma nova audiência irá acontecer.

Durante uma audiência virtual, feita pela Câmara de Dissídios Coletivos da Justiça do Trabalho, os representantes da Comlurb subiram de 4% para 5% a oferta inicial de aumento tanto no salário quanto no vale alimentação. A proposta não foi aceita pela categoria.

“Nós vamos partir para a greve e amanhã, às 14 horas da tarde, nós estaremos fazendo uma avaliação lá em frente da Prefeitura. Até lá, peço que o trabalhador fique em casa, não saia para ter conflito com os colegas. Nós estamos em greve procurando uma melhora para todos nós. Essa é que é a realidade. É uma falta de respeito ser oferecido 5% de aumento”, disse o Presidente do Siemaco Manoel Meireles.

Algumas reivindicações dos trabalhadores são: reajuste de 25% nos salários e nos tíquete alimentação; conclusão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS); Implantação do Adicional de Insalubridade para os Agentes de Preparo de Alimentos (APAs).

Em nota, a Comlurb disse que “lamenta a decisão precipitada do Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio em decretar a greve dos garis a partir desta segunda-feira (28/03). Durante a reunião de conciliação realizada esta manhã no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) com representantes da Comlurb, do Sindicato e da comissão dos trabalhadores, ficou acordada uma próxima audiência quinta-feira (31/03), às 11h. Durante a reunião, o TRT reforçou a ilegalidade da greve e a necessidade de manter a rotina de trabalho, evitando qualquer ação que impeça os garis de trabalhar, o que configura um crime contra a organização do trabalho".