A proposta da Prefeitura do Rio de organização do Réveillon na cidade, com queima de fogos em Copacabana e outros pontos, mas sem shows, vai ser aprovada pelo governador do Rio, Cláudio Castro. A Band teve acesso a informação em primeira mão.
Em caso de piora do quadro epidemiológico de covid-19, o governador não descarta cancelar a realização do evento.
Nesta quinta-feira (9), o prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou que a cidade terá dez pontos de queima de fogos, contando com Copacabana, durante o Réveillon: Barra da Tijuca, Recreio, Praia de Sepetiba, Bangu, Parque Madureira, Igreja da Penha, Ilha do Governador, Piscinão de Ramos e Flamengo.
A comemoração em Copacabana contará com 10 balsas espalhadas pela orla e 16 minutos de fogos. Além disso, serão montadas 25 torres de som com música e contagem regressiva.
Algumas restrições serão adotadas como, por exemplo, não será permitido estacionar na orla, a partir das 18h do dia 30, mas a permanência nas praias não será proibida. A intenção é fazer uma versão mais simples da festa original, para reduzir deslocamentos e evitar aglomerações
“Se se formarem pequenos grupos, distantes um do outro, e pessoas que já vinham convivendo com mais intensidade, não tem um grande problema, ao ar livre. Eu acho que essas pessoas, que vão sair para festejar, em pequenos grupos, tem que ser vacinadas. É bom a gente perguntar sempre para os amigos se eles estão vacinados. E evitar aglomeração de um grupo se misturar com o outro. Isso pode causar um aumento da transmissão da Covid-19” afirmou o médico sanitarista da Fiocruz, Christovam Barcellos.
Um posto de imunização contra a Covid-19 será montado em Copacabana e a entrada de carros no bairro será controlada por pontos de bloqueio. Não haverá esquema especial no metrô e os ônibus municipais vão operar com frota regular.