Imunizante da Pfizer acaba e adolescentes ficam sem a segunda dose no Rio

Cerca de 100 mil jovens de 12 a 17 anos aguardam para receber a segunda dose da Pfizer

Felipe de Moura (sob supervisão de Natashi Franco)

Ainda não há uma previsão para a chegada de um novo lote no município Myke Sena/MS
Ainda não há uma previsão para a chegada de um novo lote no município
Myke Sena/MS

A cidade do Rio está sem a vacina da Pfizer contra a Covid-19. Cerca de 100 mil adolescentes de 12 a 17 anos estão na espera do imunizante, que é o único que pode ser aplicado nessa faixa etária. Ainda não há uma previsão para a chegada de um novo lote no município.

"Com o atraso na imunização, os adolescentes não estarão plenamente imunizados. Corremos o risco de que eles adoeçam, colocando em risco a segurança da volta às aulas. Precisamos garantir que essa situação se resolva imediatamente, sob a pena de termos casos entre adolescentes e a partir daí para outros grupos etários", disse a pneumologista da Fiocruz, Patrícia Canto Ribeiro.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que "solicitou, nesta segunda-feira (04), ao Ministério da Saúde (MS) o envio de 600 mil doses da vacina Pfizer contra Covid-19 e que aguarda o retorno do MS".

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio disse que "está desabastecido de Pfizer adulto (para uso para maiores de 12 anos)". Para a faixa etária de 12 a 17 anos, a vacinação deve ser de forma homóloga, ou seja, a segunda dose deve ser feita com o mesmo imunizante que foi usada na primeira. A SMS afirmou que solicitou ao Ministério da Saúde doses da Pfizer para adultos, e segue aguardando a chegada da vacina.

O órgão do Governo Federal ainda não se manifestou sobre a entrega dos imunizantes.