A Justiça do Rio concedeu liberdade provisória à mulher que foi presa em flagrante por cometer injúria racial contra o vigia de um hospital particular na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Ana Cláudia Arantes Cardoso chamou o funcionário de preto, marginal e favelado. Além disso, ela acusou o homem de ter furtado o celular e o cordão dela.
A Polícia Militar diz que ela agrediu e xingou a vítima. A Polícia Civil afirma que a mulher foi presa em flagrante por injúria.
No domingo (3), Ana Cláudia foi até o Hospital Casa São Bernardo e estacionou em uma vaga de ambulância. Ela se recusou a tirar o veículo após o pedido de funcionários. Em outro momento, a advogada troca o carro de lugar e começa a gritar e agredir o funcionário.
De acordo com a decisão da juíza Priscilla Macuco Ferreira, a suspeita é ré primária. A magistrads ressalta que é provável que ela cumpra a pena em regime aberto, inicialmente. Ana Cláudia vai cumprir medidas cautelares, uma delas é a proibição de ir até o hospital onde ocorreu o crime.
Em vídeos que circulam na internet é possível ver o momento da confusão dentro da unidade de saúde. Ana Cláudia grita com o vigia Otoniel da Silva Lopes.
O funcionário pede para a mulher se acalmar enquanto ela agride o homem com tapas no braço e no rosto, além de empurrões. Uma outra funcionária também tenta pedir para a advogada deixar o local, sem sucesso. Ela também xinga uma paciente que estava filmando a situação.
Em nota, o Hospital Casa São Bernardo destacou a conduta correta do funcionário e informou que está prestanto auxílio à Otoniel.
A Band Rio tenta contato com a defesa de Ana Cláudia.