Motorista acusado de matar policial curtiu noite em boate antes do acidente

Ele nega, mas polícia investiga se o homem ingeriu álcool na casa de festas em que estava, em São Gonçalo

Ana Clara Prevedello*

Motorista acusado de matar policial curtiu noite em boate antes do acidente
Motorista estava em casa de festas na Região Metropolitana do Rio
Reprodução/Redes Sociais

Segundo a investigação da Polícia Civil, Caio Gracco Barbosa Amorim Pereira estava em uma casa de shows em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, antes do acidente. A polícia investiga se o motorista bebeu no local. Ele ofereceu carona para três amigos, que estavam no carro com ele quando o policial foi atingido.

O motorista, acusado de atropelar um policial militar na Ponte Rio-Niterói no último domingo (5), se apresentou na 17ª DP (São Cristóvão) ontem (6). Em depoimento para a polícia, acompanhado de dois advogados, o acusado alega que não ingeriu bebida alcoólica na noite do acidente.

Pelo menos duas testemunhas já foram ouvidas pela polícia. Dois reboquistas que estavam presentes no local também vão prestar depoimento.

De acordo com a Polícia Militar, o motorista fugiu sem prestar socorro. O veículo que dirigia, um Fiat Palio, foi encontrado abandonado na Av. Brasil, na altura de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. O carro foi levado para a delegacia com marcas do atropelamento.

O acidente foi registrado por câmeras de segurança. O cabo Artur Virgílio Ellena Guarana Guia, de 42 anos, sinalizava a via na Ponte Rio-Niterói depois de perceber uma pane no carro que dirigia. Foi quando o veículo de Caio o atingiu em alta velocidade.

O sepultamento do militar aconteceu nesta segunda (6). Ele deixa esposa e três filhos. Artur estava na Corporação desde 2013.

*Sob supervisão de Natashi Franco