Imagens mostram personal agredindo mulher em frente à namorada

Rafael Bronx foi preso, mas está solto depois de pagar fiança

Beatriz Duncan

Personal e vítima teriam tido breve relacionamento antes da agressão Reprodução
Personal e vítima teriam tido breve relacionamento antes da agressão
Reprodução

A defesa da terapeuta Verônica Rodrigues, agredida por um personal trainer dentro de uma academia do shopping Rio Sul, pede à Justiça que a investigação seja transferida da Delegacia de Botafogo para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher. O caso aconteceu na terça-feira passada (11).

Câmeras de segurança registraram o momento em que Rafael Bronx cometeu o crime.

De acordo com a vítima, os dois tiveram um breve relacionamento, que terminou depois que ela descobriu que Rafael era comprometido. Depois disso, Verônica disse que decidiu conversar com a namorada do personal. Ele teria agredido a vítima ao flagrar a conversa.

“Eu mostrei o áudio (dele) para ela, falando que não tinha mais nada com ela (namorada). A gente saiu da academia, sentamos na cafeteria e ele chega já gritando. Ele me bateu, me agrediu no rosto, fortemente. Eu consegui levantar e botar a mesa, me proteger um pouco com a mesa. Consegui correr e tive que ir escoltada para a delegacia”, relata Verônica.


O personal chegou a ser preso em flagrante, mas foi solto depois de pagar uma fiança equivalente a seis salários mínimos. Ele vai responder em liberdade pelos crimes de injúria, ameaça e vias de fato, sob a Lei Maria da Penha.

Em nota, o shopping Rio Sul confirmou as agressões e disse que, ao identificar o agressor, o encaminhou para a delegacia, junto com a vítima. A academia Bodytech, onde aconteceu a agressão, não se pronunciou.

A Band tenta localizar a defesa do acusado.


CASO SEMELHANTE ACONTECEU EM SÃO PAULO
 

Um caso semelhante aconteceu em uma academia de luxo, em São Paulo. Thiago Brennand foi preso nesta sexta-feira (14) em Dubai, nos Emirados Árabes. Ele estava foragido e era procurado pela Interpol.

A Polícia Civil de São Paulo investiga o caso da academia como lesão corporal e injúria. Outras mulheres procuraram a vítima para relatarem que passaram por situações parecidas na presença de Thiago.