Band Rio

Mulher é atacada na Tijuca por dois assaltantes e é hospitalizada

A mulher precisou ser hospitalizada para cirurgias de reparação da face

Felipe de Moura*

O criminoso derrubou a mulher no chão e proferiu golpes
O criminoso derrubou a mulher no chão e proferiu golpes
Reprodução
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Uma mulher foi roubada e agredida por dois assaltantes na Rua Professor Gabizo, na Tijuca, Zona Norte do Rio, nesta terça-feira (24). Ela caminhava na rua quando foi atacada por um homem e uma mulher que chegavam em bicicletas. Na abordagem, eles chegam a bater com a bicicleta na vítima e quase a derrubam.

Logo em seguida, a mulher, que usava uma bota ortopédica, é agredida com socos e tapas no rosto e é jogada no chão. Os bandidos levaram o celular dela, mas deixaram a bolsa da mesma para trás. Tudo isso durou cerca de 15 segundos. Depois, a vítima foi hospitalizada para cirurgias de reparação da face, que ficou machucada por conta dos golpes dos criminosos.

Policiais da 18ª DP (Praça da Bandeira) identificaram um dos assaltantes como Jhean da Silva Chagas. Uma menor de 17 anos e uma comparsa foram apreendidas suspeitas de participação no crime.

Os agentes localizaram os suspeitos depois que os investigadores rastrearam o celular da vítima. Eles foram encontrados no Morro da Mineira, no Catumbi, Região Central do Rio. O celular foi encontrado com a menor e uma bicicleta foi apreendida.

FURTOS AUMENTAM EM 145% NA TIJUCA

Crimes como esse estão ficando cada vez mais comuns no cotidiano do morador da Tijuca. De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública, os furtos cresceram 145% nos quatro primeiros meses desse ano, em comparação com o mesmo período de 2021. Somente no mês de abril, foram registrados 334 casos, contra 99 no ano passado, o que representa um aumento de 237%.

“Não atendam o telefone. Infelizmente não dá para usar o telefone, mexer no WhatsApp. A quantidade de meninos de bicicleta na rua está muito grande está só aumentando”, disse João Alberto, morador do bairro há 54 anos.

Para o Conselho Comunitário de Segurança da Grande Tijuca, o maior problema está na falta de efetivo da Polícia Militar em determinados horários.

“Aqui no local do crime, é raro acontecer esse tipo de cena entre 8 da manhã e 8 da noite, que é quando funciona efetivamente o Tijuca Presente. Fora desse recorte do Tijuca Presente, é mais complicado. Pesa a questão de falta de efetivo. A PM do Rio de Janeiro não tem um efetivo suficiente para toda a demanda que tem tido”, afirmou Jaime Almeida, presidente do Conselho Comunitário.

*Estagiário sob supervisão de Natashi Franco